A tontura é um sintoma comum que pode afetar pessoas de diferentes idades e perfis de saúde. De acordo com o médico urologista Lawrence Aseba Tipo, essa sensação de desequilíbrio ou vertigem pode ter múltiplas origens, desde questões simples como desidratação até problemas mais complexos, como distúrbios neurológicos.
Assim sendo, compreender a frequência, a intensidade e os fatores associados à tontura é determinante para identificar a sua causa e buscar tratamento adequado. Com isso em mente, continue a leitura para entender melhor as possíveis causas da tontura e saber quando esse sintoma pode indicar algo mais sério.
O que é tontura e por que ela ocorre? Entenda com Lawrence Aseba Tipo
A tontura é descrita como uma sensação de instabilidade, cabeça leve, ou falsa impressão de que o ambiente está girando. Embora muitos associem esse sintoma apenas a alterações na pressão arterial, ele pode ter origem em diferentes sistemas do corpo humano, como o vestibular, cardiovascular e neurológico.

Tendo isso em vista, alterações no equilíbrio do organismo podem surgir por distúrbios temporários ou condições crônicas. Segundo Lawrence Aseba Tipo, a tontura pode se manifestar de forma isolada ou acompanhada de outros sintomas, como náuseas, sudorese, visão turva ou fraqueza. Desse modo, a observação cuidadosa desses sinais ajuda os profissionais da saúde a identificar possíveis causas e indicar o tratamento mais apropriado.
Quais são as causas mais comuns de tontura?
Entre os motivos mais frequentes para a tontura estão os desequilíbrios simples, como a queda na hidratação ou o jejum prolongado, e quadros mais graves que envolvem o sistema nervoso ou o labirinto. Em seguida, listamos algumas causas recorrentes de tontura:
- Desidratação: a falta de líquidos no organismo pode reduzir o volume sanguíneo, comprometendo a irrigação do cérebro e gerando tontura.
- Hipotensão ortostática: é a queda súbita da pressão arterial ao mudar de posição rapidamente, como ao levantar da cama.
- Labirintite: inflamação do ouvido interno que afeta diretamente o equilíbrio.
- Hipoglicemia: baixos níveis de glicose no sangue, especialmente em pessoas com diabetes, podem provocar sensação de fraqueza e tontura.
- Anemia: a redução da hemoglobina dificulta o transporte de oxigênio para o cérebro.
- Uso de medicamentos: determinados remédios podem causar tontura como efeito colateral, especialmente os anti-hipertensivos e antidepressivos.
- Distúrbios neurológicos: doenças como enxaqueca vestibular, AVC e esclerose múltipla também podem ter a tontura como sintoma.
Essas causas demonstram a complexidade do sintoma, que deve ser avaliado de forma individualizada.
Quando a tontura pode ser sinal de algo grave?
A maioria dos episódios de tontura é passageira e benigna, mas alguns casos exigem atenção médica imediata. Tendo isso em vista, sintomas associados, como perda de consciência, formigamento, dificuldade para falar ou andar, indicam riscos neurológicos relevantes. Logo, episódios recorrentes de tontura sem causa aparente devem motivar uma avaliação médica, conforme ressalta Lawrence Aseba, médico cirurgião urologista e professor da residência médica de Urologia do Hospital Estadual de Vila Alpina.
Como prevenir a tontura no dia a dia?
A prevenção da tontura está ligada à manutenção de hábitos saudáveis e ao controle de fatores de risco. De acordo com Lawrence Aseba Tipo, práticas simples podem reduzir a ocorrência do sintoma e promover bem-estar. Isto posto, a seguir, veja algumas medidas preventivas:
- Manter-se hidratado: o consumo adequado de água é essencial para a estabilidade circulatória.
- Evitar longos períodos em jejum: alimentações equilibradas evitam quedas bruscas de glicose.
- Levantar-se lentamente: após estar deitado ou sentado por muito tempo, mova-se devagar para prevenir queda de pressão.
- Evitar o uso indiscriminado de medicamentos: alguns remédios afetam o equilíbrio e devem ser administrados com orientação médica.
- Praticar atividades físicas regulares: exercícios ajudam na circulação sanguínea e na saúde neurológica.
- Buscar acompanhamento médico: especialmente em casos crônicos ou associados a outras doenças.
Ao adotar essas medidas no cotidiano, é possível reduzir significativamente os episódios de tontura e melhorar a qualidade de vida.
É preciso prestar atenção na tontura!
Em conclusão, sentir tontura é uma experiência desconfortável que pode ter diferentes causas, desde alterações passageiras até problemas sérios de saúde, como frisa o médico urologista Lawrence Aseba. Portanto, reconhecer os sinais, entender os fatores desencadeantes e procurar ajuda médica são atitudes fundamentais para preservar o bem-estar. Logo, diante de qualquer sinal de alerta, buscar orientação especializada é sempre o melhor caminho.
Autor: Igor Semyonov